sexta-feira, 29 de agosto de 2008

E acabam assim com um sonho...



"Sujeira!

Vitória não conseguiu o apuramento porque, imagine-se, voltou a ser severamente castigado pelo mau trabalho da equipa de arbitragem.
"Minuto 87. Luciano Amaral isola-se pela esquerda, ganha a linha de fundo, cruza com perfeição ao primeiro poste. Roberto, aparece como um foguete e faz o 2 - 2. É a loucura. O Vitória está na Champions League." A história foi esta mas alguém aproveitou para a escrever ao contrário. Vergonhosamente ao contrário.

O lance que tornava o sonho uma realidade foi inexplicavelmente anulado pelo árbitro assistente, por pretenso fora-de-jogo do avançado vitoriano. As imagens televisivas logo mostraram que foi grave de mais para alguém poder afirmar que errar é humano. Uma sujeira. É este o adjectivo do que se viu no St. Jakob Park.

Não se compreende que o mesmo árbitro que ajuízou na perfeição o primeiro golo do jogo, tenha tido tantas dificuldades ao cair do pano. Foi um acto miserável, cobarde mesmo. Foi um roubo como jamais se viu em 86 anos. Roubaram-nos milhões, mas o pior é que nos destroçaram a alma. E a verdade é só uma: antes de iniciar a edição 2008/09 da Liga dos Campeões, a prova é já uma farsa. Porque nos tiraram o direito que ganhamos no campo. Em Guimarães e Basileia.


Pena que no futebol a memória seja irremediavelmente curta. Daqui a uns tempos, a história versará sobre uma excelente primeira parte do Vitória. Neste período, a equipa de Manuel Cajuda mostrou personalidade e nem a desvantagem madrugadora, fruto do golo de Stocker, tirou brilho à exibição. Fajardo apontou a igualdade numa grande penalidade superiormente executada e colocou o Vitória com a eliminatória na mão.

No segundo tempo, Marquinho e Desmarets tiveram oportunidades para sentenciar o jogo, mas foi o Basileia quem voltou à dianteira. Derdiyok aproveitou uma falha da defesa vitoriana e não deu hipóteses a NIlson.

Manuel Cajuda começou a apostar nas substituições lançando Luís Filipe, primeiro, Coral e Roberto depois. O treinador fazia de tudo em busca do empate, que chegou mesmo a três minutos do fim. Mas o melhor é nem falar mais disso.


Manuel Cajuda revoltadíssimo:
«Estou muito orgulhoso daquilo que a minha equipa conseguiu fazer aqui. Somos humildes e pobres e jogamos contra os ricos. Em Guimarães ficaram dois penaltys por marcar e hoje anularam-nos um golo limpinho que nos dava o apuramento. Foram duas arbitragens completamente infelizes. Não vale a pena falar mal dos nossos árbitros, já digo isto há muito, pois são melhores do que muitos que andam aqui. É triste mas fomos afastados pelos árbitros. Mas o sonho continua e havemos de voltar cá. A vida não acaba aqui, começa mais um desafio. Digo novamente aos nossos adeptos: vale a pena ser Vitória até morrer. Fomos afastados por uma arbitragem vergonhosa!»

"O assistente é um coitadinho"

«É bom ter esta capacidade para aprender. Não temos a experiência que eles têm mas também estamos aqui para crescermos mais um pouco. Em algumas coisas sentiu-se a nossa inexperiência a este nível. Vejam o caso do João Alves: é dos mais experientes e viu um amarelo inexplicável. Mas o Vitória, acima de tudo, foi derrubado por uma equipa de arbitragem. Dei os parabéns ao árbitro principal, mas o árbitro assistente, enfim, coitadinho.» "



Agora, resta nos esperar e acreditar que no jogo contra o Pourtsmouth não sejam também ilimindades pela vergonhosas equipas de arbitragem que ai aindam!
Aconteça o que acontecer Sou do Vitória até morrer!!

Texto:vitoriasc.pt
Imagens: vitoriasempre.net

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