A minha João de Meira já não é bem a Minha João de Meira.
Durante seis anos aquelas paredes foram a minha segunda casa. Foi lá que eu cresci, que eu aprendi tudo o que sei hoje e que conheci gente para a vida toda.
Durante seis anos aquelas paredes foram a minha segunda casa. Foi lá que eu cresci, que eu aprendi tudo o que sei hoje e que conheci gente para a vida toda.
No primeiro ano, não gostava, fazia birras, chorava e faltava às aulas, mas foi tudo uma questão de tempo até me sentir em casa.
Passar por aquele sítio e não ver o nosso cantinho dos intervalos, nem a rosa dos ventos no chão e ver um enorme edíficio vermelho parte-me o coração.
Já não vou poder mostar a ninguém onde estive durante aqueles maravilhoso seis anos.
Agora que olho para trás, vejo os professores de quem tanto gostei e de quem hoje sinto saudades, vejo as funcionária que desde o primeiro segundo me deram a mão e que tantas vezes ligaram para a minha mãe, vejo as horas na fila da reprografia e do bar, vejo a ansiedade nas horas de testes, vejo as pessoas com quem partilhei salas de aula, lápis e canetas. Sinto o vento das correrias para chegar em primeiro à sala e os empurroes na saída, oiço os gritos de toda uma escola feliz.
Aluno por aluno, professor por professor e funcionário por funcionário fizeram com que todos os dias eu tivesse gosto em entrar por aquele portão e senti-se sempre um pouco de magia misturado com orgulho em pertencer áquela tão doce família.
Depois veio o nono ano. O melhor de todos. O que me fez chorar. O que mais me custou adeixar. Veio o baile de finalistas. Veio o dia de sermos princepes e princesas. Veio o dia em que tive de me ir embora, e fazer de todos os momentos, sorrisos, choros e zangas, meras lembranças. E de transformar as fotografias, videios e recadinhos em pequenas recoradções, para mais tarde, ou hoje, recordar.
Depois veio o nono ano. O melhor de todos. O que me fez chorar. O que mais me custou adeixar. Veio o baile de finalistas. Veio o dia de sermos princepes e princesas. Veio o dia em que tive de me ir embora, e fazer de todos os momentos, sorrisos, choros e zangas, meras lembranças. E de transformar as fotografias, videios e recadinhos em pequenas recoradções, para mais tarde, ou hoje, recordar.
Diante de algumas coisas más que se foram passando as coisas boas ganharam sempre: as visitas de estudo, o 9H, os carinhos e as caras contentes de toda a gente, todos os dias.
Agora, é a hora do adeus. É a hora em que tudo muda para sempre. É a hora de olhar para trás e de ver quem fui dentro da Escola E B 2 3 Professor João de Meira. :)
1 comentário:
SOMOS GRANDES! *.*
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