primeiro, foi a companhia: a companhia ideal era sem dúvida irmos todas, mas se só der para 2 ou 3 por mim está bom. Depois foi "o que vou levar para lá e como vou?". Levar, só o básico, claro. Uma tenda, as all star pretas e os chinelos amarelos, um pijama quentinho, 2 calções, calças hippies, meia dúzia de t-shirts, um casaco, uma camisola mais quentuxa, cenas pro banho, roupa intima, carregador de telemóvel, máquina fotográfica, saco-cama, toalha de banho e de praia, bikini e comida e bebida. E ir, vou de camioneta, ou como der. E dinheiro? Dinheiro não importa. O importante é acreditar que vou! O dinheiro depois logo se vê. E a autorização dos meus pais é certa, uma vez que já disse abdicar de tudo o resto (menos do fim-de-semana em Aveiro).
E depois de pensar nisso tudo, lembrei-me, e preocupei-me: como vamos comer, o quê e como vamos manter frescas as bebidas durante 3 ou 4 dias? Ainda não arranjei solução, mas digo e repito, o importante é querer ir. Depois de lá estar logo se vê. E acho que também pensei só vamos ter lá aguinha por isso não nada de por aí além para refrescar ;)
E assim de repente, não me lembro de ter pensado mais nada.
Agora, sempre que fecho os olhos só nos imaginos a nós, a acordar tarde nas tendas quentes e dessarrumadas, como só nós sabemos o que é, a gritar por não se despacharem porque queremos comer e a discutir por sermos desarrumadas e preguiçosas, as idas e voltas para o recinto à noite, com conversas que envolvam tudo que tu possas imaginar, e as horas e horas de paleio nocturno à porta da tenda, matinal na casa de banho, tardio na piscina ou no rio, aquela cena de esperar pelos concertos, as milhoes de fotografias, as dores nos maxilares de tanto rir..
Afinal, o Alive é o maior Evento de Música e Arte e neste momento só me interessa sonhar com vocês lá.
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