De manhá eu bou ò pom,
A saquinha bai na mom
Bou à loija do Juom
Cu meu are mais mulëngom…
De manhá eu bou ò pom:
A saquinha bai na mom.
De manhá eu bou ò pom
Cu meu are mais mulëngom,
Lebum oilhinda fichado,
Uoutro bai malancurdado.
De manhá eu bou ò pom:
A saquinha bai na mom.
Galgando a iscadaria, ia;
Cantándo a meludia, ia.
E atravesó eistrada
Despois dulhare atênto,
E quando num bem nada,
Eu cruzuasfalto,
E só dum salto, eu entro.
-Bom dia sinhore Juom, beinho buscar o ponzinho!
Descasquei a larainjinha
Cu garfinho e cua faquinha,
Ficou tudimpressionado
Cu meu are benhiducado.
Descasquei a laranjinha
Pruquetou prai birado.
Num gosto que mubriguem, briguem
Astar cum are dalguém, bem.
Mas dá-mum certo gozo
Pasmare o pessuale;
E ponhum are celoso.
Já sei decore
Que ninguém quere o meu male.
A saquinha bai na mom
Bou à loija do Juom
Cu meu are mais mulëngom…
De manhá eu bou ò pom:
A saquinha bai na mom.
De manhá eu bou ò pom
Cu meu are mais mulëngom,
Lebum oilhinda fichado,
Uoutro bai malancurdado.
De manhá eu bou ò pom:
A saquinha bai na mom.
Galgando a iscadaria, ia;
Cantándo a meludia, ia.
E atravesó eistrada
Despois dulhare atênto,
E quando num bem nada,
Eu cruzuasfalto,
E só dum salto, eu entro.
-Bom dia sinhore Juom, beinho buscar o ponzinho!
Descasquei a larainjinha
Cu garfinho e cua faquinha,
Ficou tudimpressionado
Cu meu are benhiducado.
Descasquei a laranjinha
Pruquetou prai birado.
Num gosto que mubriguem, briguem
Astar cum are dalguém, bem.
Mas dá-mum certo gozo
Pasmare o pessuale;
E ponhum are celoso.
Já sei decore
Que ninguém quere o meu male.
Trabalhadores do comércio
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