quarta-feira, 18 de abril de 2012

Vá. Anda depressa.

Vá. Anda depressa. Corre, e não me faças esperar mais por ti. Tu sabes bem o quanto eu gosto de chegar ao pé de ti e de te ver.
Trata-me sempre assim, amor. Sempre bem, sempre doce, sempre tudo. 
Trata-me sempre como aquilo que eu sou para ti, e como aquilo que mais quero ser: o teu coração.
Cuida de mim. Cuida de mim como se eu fosse parte do teu corpo, como se sem mim não conseguisses viver. Faz de mim tua mulher, tua amiga, tua companheira, tua cúmplice e tua amada. Tua tudo. Faz de mim simplesmente tua.
Vá, anda depressa. Estou com saudades tuas. Não demores a chegar. Sabes que sinto a falta dos teus lábios para beijar, dos teus olhos para olhar, dos teus braços para abraçar e das tuas mãos para agarrar. 
Quero que venhas porque tenho muito amor para dar, quero que chegues porque temos muito ara namorar. Temos muito a fazer, a dizer, a rir, a gostar. Por isso, não demores a chegar.Vá, anda depressa.
Anda depressa e demora a ir. Ou nem vás. Ou pelo menos diz-me que queres ficar, que só vais porque tem que ser. E enquanto não fores, ama-me, deixa-me amar-te. Enche-me com o teu amor, preenche-me com o teu respirar, persegue-me com o teu corpo. 
Quando saíres ou quando eu vier embora, demora-te. Demora-te em mim. Deixa a tua boca colada à minha, as tuas mãos enlaçadas nas minhas, o teu olhar cruzado com o meu. Faz isso, e eu nunca me vou querer separar de ti. E quando tiveres mesmo que ir embora, eu não vou querer que vás. O tempo, quando estou longe de ti, nunca anda. 
 Por isso, quando saíres volta depressa. Não demores a regressar, porque contigo sou mais feliz. Porque temos muito para fazer, muito para dar e muito para amar. 
Por isso, vá. Anda depressa. Corre, e não me faças esperar mais por ti. Tu sabes bem o quanto eu gosto de chegar ao pé de ti e de te ver.



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