Luís Vaz de Camões (Lisboa[?], c. 1524 — Lisboa, 10 de junho de 1580) foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.
Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se autoexilou em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.
Estou a escrever este post por a Rita pediu muito, e porque o Salsa agora acompanha o meu blog. E como ela queria muito um texto muito grande, cá está.
Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na coletânea Rimas, tendo deixado também três obras de teatro cómico. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.
Estou neste momento a falar com a Vanessa acerca do Alive 2011. Queria mesmo ir. Eu, a Rita, a Marta, a Vanessa, a Sara e a Guida, todas juntas era o ideal, eram as férias que nunca tivemos, eram os dias da nossa vida. Eramos só NÓS! Nós, uma máquina fotográfica, uma tenda, uma mochila, uma tenda, comida e bebida e uma pulseira do festival. Nós, música e VERÃO!Boa parte das informações sobre a biografia de Camões suscita dúvidas e, provavelmente, muito do que sobre ele circula não é mais do que o típico folclore que se forma em torno de uma figura célebre. São documentadas apenas umas poucas datas que balizam a sua trajetória.[1] A Casa ancestral dos Camões tinha as suas origens na Galiza, não longe do Cabo Finisterra. Por via paterna, Luís de Camões seria descendente de Vasco Pires de Camões, trovador galego, guerreiro e fidalgo, que se mudou para Portugal em 1370 e recebeu do rei grandes benefícios em cargos, honras e terras, e cujas poesias, de índole nacionalista, contribuíram para afastar a influência bretã e italiana e conformar um estilo trovadoresco nacional.[2][3] O seu filho Antão Vaz de Camões serviu no Mar Vermelho e casou-se com Dona Guiomar da Gama, aparentada com Vasco da Gama. Deste casamento nasceram Simão Vaz de Camões, que serviu na Marinha Real e fez comércio na Guiné e na Índia, e outro irmão, Bento, que seguiu a carreira das Letras e do sacerdócio, ingressando no Mosteiro de Santa Cruz dos Agostinhos, que era uma prestigiada escola para muitos jovens fidalgos portugueses. Simão casou com Dona Ana de Sá e Macedo, também de família fidalga, oriunda de Santarém. Seu filho único, Luís Vaz de Camões, segundo Jayne, Fernandes e alguns outros autores, terá nascido em Lisboa, em 1524. Três anos depois, estando a cidade ameaçada pela peste, a família mudou-se, acompanhando a corte, para Coimbra.[2][4] Entretanto, outras cidades reivindicam a honra de ser o seu berço: Coimbra, Santarém e Alenquer. Os argumentos para tirar a sua naturalidade de Lisboa são fracos; mas esta tampouco está completamente fora de dúvida,[5][6] e por isso a crítica mais recente considera seu local e data de nascimento incertos.
O salsa está impaciente, por isso vou despachar-me.Sobre a sua infância permanece a incógnita. Aos doze ou treze anos teria sido protegido e educado pelo seu tio Bento que o encaminhou para Coimbra para estudar. Diz a tradição que foi um estudante indisciplinado, mas ávido pelo conhecimento, interessando-se pela história, cosmografia e literatura clássica e moderna. Contundo, o seu nome não consta dos registos da Universidade de Coimbra, mas é certo, a partir do seu elaborado estilo e da profusão de citações eruditas que aparecem nas suas obras que, de alguma forma, recebeu uma sólida educação. É possível que o próprio tio o tenha instruído, sendo a esta altura chanceler da Universidade e prior do Mosteiro de Santa Cruz, ou tenha estudado no colégio do mosteiro. Com cerca de vinte anos ter-se-ia transferido para Lisboa, antes de concluir os estudos. A sua família era pobre, mas sendo fidalga, pôde ser admitido e estabelecer contactos intelectuais frutíferos na corte de Dom João III, iniciando-se na poesia.
Está agora a dar a música dos 30stm, e lembrei-me agora que o joão esteve em portugal e eu nem o vi, e que fiz de propósito para isso, uma vez que da última vez que o vi a conversa que se seguiu não foi de todo agradável, e que, está bem que eu admito que sou falsa, mas interesseira não sou nem nunca fui, e o João paraece que não sabe isso. Mas pronto.
Foi aventado que ganhava a vida como precetor de Francisco, filho do Conde de Linhares, Dom António de Noronha, mas hoje em dia isso parece pouco plausível.[9] Conta-se também que levava uma vida boémia, frequentando tavernas e envolvendo-se em arruaças e relações amorosas tumultuosas. Várias damas aparecem citadas pelo nome em biografias tardias do poeta como tendo sido objeto de seus amores, mas embora não se negue que deva ter amado, e até mais de uma mulher, aquelas identificações nominais são atualmente consideradas adições apócrifas à sua lenda. Entre elas, por exemplo, falou-se de uma paixão pela Infanta Dona Maria, irmã do rei, audácia que lhe teria valido um tempo na prisão, e Catarina de Ataíde, que, sendo outro amor frustrado, segundo versões teria causado o seu autoexílio, primeiro no Ribatejo, e depois alistando-se como soldado em Ceuta. Os motivos para a viagem são duvidosos, mas a sua estada ali é aceite como facto, permanecendo dois anos e perdendo o olho direito em batalha naval no Estreito de Gibraltar. De regresso a Lisboa, não tardou em retomar a vida boémia.
A minha mãe acabou de gritar muito porque o meu pai a assustou xD
Data de 1550 um documento que o dá como alistado para viajar à Índia: "Luís de Camões, filho de Simão Vaz e Ana de Sá, moradores em Lisboa, na Mouraria; escudeiro, de 25 anos, barbirruivo, trouxe por fiador a seu pai; vai na nau de S. Pedro dos Burgaleses... entre os homens de armas". Afinal não embarcou de imediato. Numa procissão de Corpus Christi altercou com um certo Gonçalo Borges, empregado do Paço, e feriu-o com a espada. Condenado à prisão, foi perdoado pelo agravado em carta de perdão. Foi libertado por ordem régia em 7 de março de 1553, que diz: "é um mancebo e pobre e me vai este ano servir à Índia". Manuel de Faria e Sousa encontrou nos registos da Armada da Índia, para esse ano de 1553, sob o título "Gente de guerra", o seguinte assento: "Fernando Casado, filho de Manuel Casado e de Branca Queimada, moradores em Lisboa, escudeiro; foi em seu lugar Luís de Camões, filho de Simão Vaz e Ana de Sá, escudeiro; e recebeu 2400 como os demais".
Estou cada vez mais feliz na minha turma. O bom ambiente está a crescer de dia para dia: já não há vergonhas, já somos todos amigos e irmãos, e já gozamos todos uns com os outros. A partir de agora, começaram as dores de cabeça para os nossos prefessores. Adoro quando toda a turma contribiu com palavras que rimam com o que os prefessores dizem e quando se faz silêncio para ouvir o que diz a caixinha da verdade.Camões na prisão de Goa, em pintura anónima de 1556.
Camões na gruta de Macau, em gravura de Desenne, 1817.[editar] Oriente
Viajou na nau São Bento, da frota de Fernão Álvares Cabral, que largou do Tejo em 24 de março de 1553. Durante a viagem passou pelas regiões onde Vasco da Gama navegara, enfrentou uma tempestade no Cabo da Boa Esperança onde se perderam as três outras naus da frota, e aportou em Goa em 1554. Logo se alistou no serviço do vice-rei Dom Afonso de Noronha e combateu na expedição contra o rei de Chembé (ou "da Pimenta").[14] Em 1555, sucedendo a Noronha Dom Pedro Mascarenhas, este ordenou a Manuel de Vasconcelos que fosse combater os mouros no Mar Vermelho. Camões acompanhou-o, mas a esquadra não encontrou o inimigo e foi invernar a Ormuz, no Golfo Pérsico.[15]
Possivelmente este vai ser o meu ultimo ano no secundário, e vai mesmo custar-me sair de lá. É aqui que criamos laços para toda a vida. E por falar em laços, ontem adormeci e nem vi a novela. Provavelmente nesta época já iniciara a escrita de Os Lusíadas. Ao retornar a Goa em 1556, encontrou no governo Dom Francisco Barreto, para quem compôs o Auto de Filodemo, o que sugere que Barreto lhe fosse favorável. Os primeiros biógrafos, contudo, divergem sobre as relações de Camões com o governante. Na mesma época teria surgido a público uma sátira anónima criticando a imoralidade e a corrupção reinantes, que foi atribuída a Camões. Sendo as sátiras condenadas pelas Ordenações Manuelinas, terá sido preso por isso. Mas colocou-se a hipótese de a prisão ter ocorrido graças a dívidas contraídas. É possível que permanecesse na prisão até 1561, ou antes disso tenha sido novamente condenado, pois, assumindo o governo Dom Francisco Coutinho, foi por ele liberto, empregado e protegido. Deve ter sido nomeado para a função de Provedor-mor dos Defuntos e Ausentes para Macau em 1562, desempenhando-a de facto de 1563 até 1564 ou 1565. Nesta época, Macau era um entreposto comercial ainda em formação, sendo um lugar quase deserto.[16][17] Diz a tradição que ali teria escrito parte d'Os Lusíadas numa gruta, que mais tarde recebeu o seu nome.
Espero que nao esteja a ser aborrecida, e desde já obrigada à wikipidea. Na viagem de volta a Goa, naufragou, conforme diz a tradição, junto à foz do rio Mekong, salvando-se apenas ele e o manuscrito d' Os Lusíadas, evento que lhe inspirou as célebres redondilhas Sobre os rios que vão, consideradas por António Sérgio a coluna vertebral da lírica camoniana, sendo reiteradamente citadas na literatura crítica. O trauma do naufrágio, conforme disse Leal de Matos, repercutiu mais profundamente numa redefinição do projeto d'Os Lusíadas, sendo perceptível a partir do Canto VII, sendo acusada já por Diogo do Couto, seu amigo, que em parte acompanhou a escrita. Provavelmente o seu resgate demorou meses a ocorrer, e não há registo de como isso ocorreu, mas foi levado a Malaca, onde recebeu nova ordem de prisão por apropriação indébita dos bens dos defuntos a ele confiados. Não se sabe a data exata de seu retorno a Goa, onde pode ter continuado preso ainda algum tempo. Couto refere que no naufrágio morreu Dinamene, uma donzela chinesa pela qual Camões se terá apaixonado, mas Ribeiro e outros afirmam que a história deve ser rejeitada.[18] O vice-rei seguinte, Dom Antão de Noronha, era um amigo de longa data de Camões, tendo-o encontrado em Marrocos. Certos biógrafos afirmam que lhe foi prometido um posto oficial na feitoria de Chaul, mas não chegou a tomar posse. Severim de Faria disse que os anos finais passados em Goa foram entretidos com a poesia e com as atividades militares, onde sempre demonstrou bravura, prontidão e lealdade à Coroa.[19]
Isto é interamente dedicado à Rita e como não tenho mais nada para dizer, nem para estupidar....É difícil determinar como terá sido o seu quotidiano no Oriente, além do que se pode extrapolar a partir de sua condição de militar. Parece certo que viveu sempre modestamente e pode ter compartilhado casa com amigos, "numa dessas repúblicas em que era costume associarem-se os reinóis", como citou Ramalho. Alguns desses amigos devem ter possuído cultura e assim a companhia ilustrada não devia estar ausente naquelas paragens. Ribeiro, Saraiva e Moura admitem que ele pode ter encontrado, entre outras figuras, com Fernão Mendes Pinto, Fernão Vaz Dourado, Fernão Álvares do Oriente, Garcia de Orta e o já citado Diogo do Couto, criando-se oportunidades de debates literários e assuntos afins. Pode ter frequentado também preleções em algum dos colégios ou estabelecimentos religiosos de Goa.[20] Ribeiro acrescenta que...
Adeus, Vivam Os Lusíadas e VAMOS AO ALIVE!
Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se autoexilou em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.
Estou a escrever este post por a Rita pediu muito, e porque o Salsa agora acompanha o meu blog. E como ela queria muito um texto muito grande, cá está.
Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na coletânea Rimas, tendo deixado também três obras de teatro cómico. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.
Estou neste momento a falar com a Vanessa acerca do Alive 2011. Queria mesmo ir. Eu, a Rita, a Marta, a Vanessa, a Sara e a Guida, todas juntas era o ideal, eram as férias que nunca tivemos, eram os dias da nossa vida. Eramos só NÓS! Nós, uma máquina fotográfica, uma tenda, uma mochila, uma tenda, comida e bebida e uma pulseira do festival. Nós, música e VERÃO!Boa parte das informações sobre a biografia de Camões suscita dúvidas e, provavelmente, muito do que sobre ele circula não é mais do que o típico folclore que se forma em torno de uma figura célebre. São documentadas apenas umas poucas datas que balizam a sua trajetória.[1] A Casa ancestral dos Camões tinha as suas origens na Galiza, não longe do Cabo Finisterra. Por via paterna, Luís de Camões seria descendente de Vasco Pires de Camões, trovador galego, guerreiro e fidalgo, que se mudou para Portugal em 1370 e recebeu do rei grandes benefícios em cargos, honras e terras, e cujas poesias, de índole nacionalista, contribuíram para afastar a influência bretã e italiana e conformar um estilo trovadoresco nacional.[2][3] O seu filho Antão Vaz de Camões serviu no Mar Vermelho e casou-se com Dona Guiomar da Gama, aparentada com Vasco da Gama. Deste casamento nasceram Simão Vaz de Camões, que serviu na Marinha Real e fez comércio na Guiné e na Índia, e outro irmão, Bento, que seguiu a carreira das Letras e do sacerdócio, ingressando no Mosteiro de Santa Cruz dos Agostinhos, que era uma prestigiada escola para muitos jovens fidalgos portugueses. Simão casou com Dona Ana de Sá e Macedo, também de família fidalga, oriunda de Santarém. Seu filho único, Luís Vaz de Camões, segundo Jayne, Fernandes e alguns outros autores, terá nascido em Lisboa, em 1524. Três anos depois, estando a cidade ameaçada pela peste, a família mudou-se, acompanhando a corte, para Coimbra.[2][4] Entretanto, outras cidades reivindicam a honra de ser o seu berço: Coimbra, Santarém e Alenquer. Os argumentos para tirar a sua naturalidade de Lisboa são fracos; mas esta tampouco está completamente fora de dúvida,[5][6] e por isso a crítica mais recente considera seu local e data de nascimento incertos.
O salsa está impaciente, por isso vou despachar-me.Sobre a sua infância permanece a incógnita. Aos doze ou treze anos teria sido protegido e educado pelo seu tio Bento que o encaminhou para Coimbra para estudar. Diz a tradição que foi um estudante indisciplinado, mas ávido pelo conhecimento, interessando-se pela história, cosmografia e literatura clássica e moderna. Contundo, o seu nome não consta dos registos da Universidade de Coimbra, mas é certo, a partir do seu elaborado estilo e da profusão de citações eruditas que aparecem nas suas obras que, de alguma forma, recebeu uma sólida educação. É possível que o próprio tio o tenha instruído, sendo a esta altura chanceler da Universidade e prior do Mosteiro de Santa Cruz, ou tenha estudado no colégio do mosteiro. Com cerca de vinte anos ter-se-ia transferido para Lisboa, antes de concluir os estudos. A sua família era pobre, mas sendo fidalga, pôde ser admitido e estabelecer contactos intelectuais frutíferos na corte de Dom João III, iniciando-se na poesia.
Está agora a dar a música dos 30stm, e lembrei-me agora que o joão esteve em portugal e eu nem o vi, e que fiz de propósito para isso, uma vez que da última vez que o vi a conversa que se seguiu não foi de todo agradável, e que, está bem que eu admito que sou falsa, mas interesseira não sou nem nunca fui, e o João paraece que não sabe isso. Mas pronto.
Foi aventado que ganhava a vida como precetor de Francisco, filho do Conde de Linhares, Dom António de Noronha, mas hoje em dia isso parece pouco plausível.[9] Conta-se também que levava uma vida boémia, frequentando tavernas e envolvendo-se em arruaças e relações amorosas tumultuosas. Várias damas aparecem citadas pelo nome em biografias tardias do poeta como tendo sido objeto de seus amores, mas embora não se negue que deva ter amado, e até mais de uma mulher, aquelas identificações nominais são atualmente consideradas adições apócrifas à sua lenda. Entre elas, por exemplo, falou-se de uma paixão pela Infanta Dona Maria, irmã do rei, audácia que lhe teria valido um tempo na prisão, e Catarina de Ataíde, que, sendo outro amor frustrado, segundo versões teria causado o seu autoexílio, primeiro no Ribatejo, e depois alistando-se como soldado em Ceuta. Os motivos para a viagem são duvidosos, mas a sua estada ali é aceite como facto, permanecendo dois anos e perdendo o olho direito em batalha naval no Estreito de Gibraltar. De regresso a Lisboa, não tardou em retomar a vida boémia.
A minha mãe acabou de gritar muito porque o meu pai a assustou xD
Data de 1550 um documento que o dá como alistado para viajar à Índia: "Luís de Camões, filho de Simão Vaz e Ana de Sá, moradores em Lisboa, na Mouraria; escudeiro, de 25 anos, barbirruivo, trouxe por fiador a seu pai; vai na nau de S. Pedro dos Burgaleses... entre os homens de armas". Afinal não embarcou de imediato. Numa procissão de Corpus Christi altercou com um certo Gonçalo Borges, empregado do Paço, e feriu-o com a espada. Condenado à prisão, foi perdoado pelo agravado em carta de perdão. Foi libertado por ordem régia em 7 de março de 1553, que diz: "é um mancebo e pobre e me vai este ano servir à Índia". Manuel de Faria e Sousa encontrou nos registos da Armada da Índia, para esse ano de 1553, sob o título "Gente de guerra", o seguinte assento: "Fernando Casado, filho de Manuel Casado e de Branca Queimada, moradores em Lisboa, escudeiro; foi em seu lugar Luís de Camões, filho de Simão Vaz e Ana de Sá, escudeiro; e recebeu 2400 como os demais".
Estou cada vez mais feliz na minha turma. O bom ambiente está a crescer de dia para dia: já não há vergonhas, já somos todos amigos e irmãos, e já gozamos todos uns com os outros. A partir de agora, começaram as dores de cabeça para os nossos prefessores. Adoro quando toda a turma contribiu com palavras que rimam com o que os prefessores dizem e quando se faz silêncio para ouvir o que diz a caixinha da verdade.Camões na prisão de Goa, em pintura anónima de 1556.
Camões na gruta de Macau, em gravura de Desenne, 1817.[editar] Oriente
Viajou na nau São Bento, da frota de Fernão Álvares Cabral, que largou do Tejo em 24 de março de 1553. Durante a viagem passou pelas regiões onde Vasco da Gama navegara, enfrentou uma tempestade no Cabo da Boa Esperança onde se perderam as três outras naus da frota, e aportou em Goa em 1554. Logo se alistou no serviço do vice-rei Dom Afonso de Noronha e combateu na expedição contra o rei de Chembé (ou "da Pimenta").[14] Em 1555, sucedendo a Noronha Dom Pedro Mascarenhas, este ordenou a Manuel de Vasconcelos que fosse combater os mouros no Mar Vermelho. Camões acompanhou-o, mas a esquadra não encontrou o inimigo e foi invernar a Ormuz, no Golfo Pérsico.[15]
Possivelmente este vai ser o meu ultimo ano no secundário, e vai mesmo custar-me sair de lá. É aqui que criamos laços para toda a vida. E por falar em laços, ontem adormeci e nem vi a novela. Provavelmente nesta época já iniciara a escrita de Os Lusíadas. Ao retornar a Goa em 1556, encontrou no governo Dom Francisco Barreto, para quem compôs o Auto de Filodemo, o que sugere que Barreto lhe fosse favorável. Os primeiros biógrafos, contudo, divergem sobre as relações de Camões com o governante. Na mesma época teria surgido a público uma sátira anónima criticando a imoralidade e a corrupção reinantes, que foi atribuída a Camões. Sendo as sátiras condenadas pelas Ordenações Manuelinas, terá sido preso por isso. Mas colocou-se a hipótese de a prisão ter ocorrido graças a dívidas contraídas. É possível que permanecesse na prisão até 1561, ou antes disso tenha sido novamente condenado, pois, assumindo o governo Dom Francisco Coutinho, foi por ele liberto, empregado e protegido. Deve ter sido nomeado para a função de Provedor-mor dos Defuntos e Ausentes para Macau em 1562, desempenhando-a de facto de 1563 até 1564 ou 1565. Nesta época, Macau era um entreposto comercial ainda em formação, sendo um lugar quase deserto.[16][17] Diz a tradição que ali teria escrito parte d'Os Lusíadas numa gruta, que mais tarde recebeu o seu nome.
Espero que nao esteja a ser aborrecida, e desde já obrigada à wikipidea. Na viagem de volta a Goa, naufragou, conforme diz a tradição, junto à foz do rio Mekong, salvando-se apenas ele e o manuscrito d' Os Lusíadas, evento que lhe inspirou as célebres redondilhas Sobre os rios que vão, consideradas por António Sérgio a coluna vertebral da lírica camoniana, sendo reiteradamente citadas na literatura crítica. O trauma do naufrágio, conforme disse Leal de Matos, repercutiu mais profundamente numa redefinição do projeto d'Os Lusíadas, sendo perceptível a partir do Canto VII, sendo acusada já por Diogo do Couto, seu amigo, que em parte acompanhou a escrita. Provavelmente o seu resgate demorou meses a ocorrer, e não há registo de como isso ocorreu, mas foi levado a Malaca, onde recebeu nova ordem de prisão por apropriação indébita dos bens dos defuntos a ele confiados. Não se sabe a data exata de seu retorno a Goa, onde pode ter continuado preso ainda algum tempo. Couto refere que no naufrágio morreu Dinamene, uma donzela chinesa pela qual Camões se terá apaixonado, mas Ribeiro e outros afirmam que a história deve ser rejeitada.[18] O vice-rei seguinte, Dom Antão de Noronha, era um amigo de longa data de Camões, tendo-o encontrado em Marrocos. Certos biógrafos afirmam que lhe foi prometido um posto oficial na feitoria de Chaul, mas não chegou a tomar posse. Severim de Faria disse que os anos finais passados em Goa foram entretidos com a poesia e com as atividades militares, onde sempre demonstrou bravura, prontidão e lealdade à Coroa.[19]
Isto é interamente dedicado à Rita e como não tenho mais nada para dizer, nem para estupidar....É difícil determinar como terá sido o seu quotidiano no Oriente, além do que se pode extrapolar a partir de sua condição de militar. Parece certo que viveu sempre modestamente e pode ter compartilhado casa com amigos, "numa dessas repúblicas em que era costume associarem-se os reinóis", como citou Ramalho. Alguns desses amigos devem ter possuído cultura e assim a companhia ilustrada não devia estar ausente naquelas paragens. Ribeiro, Saraiva e Moura admitem que ele pode ter encontrado, entre outras figuras, com Fernão Mendes Pinto, Fernão Vaz Dourado, Fernão Álvares do Oriente, Garcia de Orta e o já citado Diogo do Couto, criando-se oportunidades de debates literários e assuntos afins. Pode ter frequentado também preleções em algum dos colégios ou estabelecimentos religiosos de Goa.[20] Ribeiro acrescenta que...
Adeus, Vivam Os Lusíadas e VAMOS AO ALIVE!
2 comentários:
tu só podes ser burra, muito burra!
idem Rita!
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