quinta-feira, 24 de junho de 2010

nokia 5310

Eu gostava mesmo dele :(

sábado, 19 de junho de 2010

parabens mae

Realmente há coisas que me deixam espantada! Hoje, para comomorar o aniversario da minha mãe fomos jantar fora e depois dar um passeio pela oliveira. Estava então sentados numa esplanada eu, os meus pais, tios, o Horácio e a minha prima Inês quando o meu pai falou no tio, que ia amanha levar o meu primo Nuno a Viseu, a um casamento.
O Nuno é sem dúvida o meu primo favorito. É mais velho, mas é o melhor de todos! É alguém com quem eu me dou inexplicavelmente bem e de quem tenho muitas saudades. Tenho pena de ele estar em Londres e de estar com ele tão poucas vezes...
Mas por outro lado, quando estou com ele há sempre muitos mais abraços e beijinhos, ai, e eu gosto tanto quando ele me pega quase ao colo ou quando me agarro ao pescoço dele :) É mesmo bom!
E lá me lembrei e que ele pudesse andar pela oliveira, fui procura-lo, encontrei-o e nunca mais o larguei. Estava com um penteado novo, furos e tatuagens novas, mas sempre o mesmo toni!
São estas relações que me deixam feliz, hoje vou dormir beeem contente!
Agora é até Agosto, mas tem que ser, e sendo assim, vejo-te em breve? :)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

"Falhamos a vida!"

Hoje apetece-me escrever. Não só juntar as palavras e fazer um texto estupido, preciso de desabafar. As coisas estão diferentes. Não consigo defenir até que ponto o meu fim-de-semana em Aveiro afectou essa mudança, mas afectou. À alturas em que eu duvido da existência das pessoas que até lá, estavam presentes todos os dias. Juro que se não visse todos os dias fotografias achava que tinha sido tudo um sonho.

Já tinha dito que não gosto que me desiludam, mas as coisas acontecem, sem ninguem querer nem pedir, só acontecem.

Uma vez conheci um Rapaz que me disse que eu era demasiado boazinha, que tinha um coração de manteiga porque sabia que por muito que me fizessem mal e que me desiludissem eu ia sempre desculpar. E esquecer? Istó é virtude ou defeito?

É isto mesmo a vida, é isto que é crescer. Crescer, para mim, agora é também sinonimo de mudança. Até à umas semanas atraz estava triste e preocupada porque os meus amigos no fim do verão ia separa-se de mim, agora não estou. Sinto que essse ‘afastamento’ acabou por vir mais rápido que o obvia e claramente previsto. Eu já fiz promessas de para sempre que se ficaram pela metade, não haverá nenhuma que vá sobreviver ao mistério que é a eternidade?

É outra vez hora de mudar: daqui para a frente vou esquecer o coração e vou usar sempre a cabeça, ela é que tem razão. A partir de agora vou pagar na mesma moeda, olho por olho e dente por dente.

A minha stôra de Literatura custuma dizer que eu sou muito péssimista a olhar para a vida, que sou radicalista, que não me consegue definir, porque tanto sou um doce de menina, que chora a ver um filme e que tem sempre com um olhar protector sobre todos, como sou um terror, que afirma casar por dinheiro, que não se importa de morrer novinha e que era capaz de matar. Afinal, o que sou eu e que me está a mudar?

Estou a crescer, eu sei, tenho quase 18 anos. Quando penso em mim, pequenina e bolachuda, a dizer a toda a gente que ia estudar muito, ia ser educadora de infância e estava anciosa pela hora de ir para a faculdade vestir o ‘vestido’ preto, dá-me uma certa dor cá dentro. De certa forma, desiludi-me a mim própria. Falhei redondamente em todos os meus objectivos de vida. A universidade está fora dos meus planos, casar, ter filhos e uma casa enorme com piscina e jardim, também.

“ - Falhamos a vida, menino!

- Creio que sim... Mas todo o mundo mais ou menos a falha. Istoé falha­se sempre na realidade aquela vida que se planeou com a imaginação. Diz­se: «vou ser assim, porque a beleza está em ser assim». E nunca seé assim,é­se invariavelmente assado, como dizia o pobre marquês.Ás vezes melhor, mas sempre diferente.

(…)

-­ Muitas outras coisas dão valor à vida... Isso é uma velha ideia de romântica, meu Ega!

­- E que somos nós? exclamou Ega. Que temos nós sido desde o colégio, desde o exame de latim? Românticos: istoé, indivíduos inferiores que se governam na vida pelo sentimento e não pela razão...

Mas Carlos queria realmente saber se, no fundo, eram mais felizes esses que se dirigiam só pela razão, não se desviando nunca dela, torturando­se para se manter na sua linha inflexível, secos, hirtos, lógicos, sem emoção até ao fim...

­- Creio que não, disse o Ega. Por fora,à vista, são desconsolar­se. E por dentro, para eles mesmos, são talvez desconsolados. O que prova que neste lindo mundo ou tem de se ser insensato ou sem sabor...

­ Resumo: não vale a pena viver...

­- Depende inteiramente do estômago! atalhou Ega. Riram ambos. Depois Carlos, outra vez sério, deu a sua teoria da vida, a teoria definitiva que ele deduzira da experiência e que agora o governava. Era o fatalismo muçulmano. Nada desejar e nada recear... Não se abandonar a uma esperança ­ nem a um desapontamento. Tudo aceitar, o que vem e o que foge, com a tranquilidade com que se acolhem as naturais mudanças de dias agrestes e de dias suaves. E, nesta placidez, deixar esse pedaço de matéria organizada, que se chama o Eu, ir­se deteriorando e decompondo até reentrar e se perder no infinito Universo... Sobretudo não ter apetites. E, mais que tudo, não ter contrariedades.

Ega, em suma, concordava. Do que ele principalmente se convencera, nesses estreitos anos de vida, era da inutilidade do todo o esforço. Não valia a pena dar um passo para alcançar coisa alguma na terra ­ porque tudo se resolve, como já ensinara o sábio do Eclesiastes, em desilusão e poeira.

­ Se me dissessem que ali em baixo estava uma fortuna como a dos Rotschilds ou a coroa imperial de Carlos V,à minha espera, para serem minhas se eu para lá corresse, eu não apressava o passo... Não! Não saia deste passinho lento, prudente, correcto, seguro, que é o único que se deve ter na vida.

- Nem eu! acudiu Carlos com uma convicção decisiva. E ambos retardaram o passo, descendo para a rampa de Santos, como se aquele fosse em verdade o caminho da vida, onde eles, certos de só encontrar ao fim desilusão e poeira, não devessem jamais avançar senão com lentidão e desdém. “

Eça de Queirós, Os Maias - Capítulo XVIII

quinta-feira, 10 de junho de 2010

sarau liceu 2010

Integrado nas primeiras jornadas culturais da minha fabulosa escola, realizou-se ontem o sarau. Se estamos a copiar a secundária Francisco de Holanda ou não, não me intressa, o Meu Liceu é especial. Não foi um espectaculo perfeito mas foi bem bonito...
O liceu há-de ser sempre O Liceu, e tenho o maior orgulho de andar naqueles corredores todos e todos os dias! :)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

m.a.


No melhor e no pior, eu tenho a sorte de ter a melhor amiga do mundo < 3

domingo, 6 de junho de 2010

...

Em relação ao post de ontem foi um erro.
Está tudo optimo comigo, escusam de estar preocupados :)