segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ponte Milvio

Já faz muito tempo que digo que quero ir a Itália. Hoje passei o dia a ler artigos sobre uma famosa ponte que existe em Roma. Só sabia que tinha a ver com amor e namorados.
Depois de muito procurar, descobri que esta modinha de colocar cadeados na ponte e atirar a chave ao rio surgiu depois do escritor italiano Frederico Moccia escrever o livro Três metros acima do céu, que originou depois um filme Ho voglia di te.
O livro, claro está ficou ansiosa por ler, e consigo facilmente arranja-lo na biblioteca. O filme parece-me mais complicado. 
A minha vontade de viajar até Roma aumentou, e quando tiver hipótese de lá espero poder passar na ponte do amor, e deixar lá o meu cadeado, como símbolo dum amor que quero que seja eterno. Só espero que "alguém" um dia me possa acompanhar até  lá, porque uma cidade tão romântica e uma tradição tão bonita não faz sentido visitar sozinha.
Por cá, bem mais perto, a moda dos cadeados chegou a uma das sete pontes do Douro. Mas claro que não é a mesma coisa, e não tem tanta piada.
Por isso é melhor esperar. E ir lendo, até lá!



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Só um mundo de amor pode durar a vida inteira

Li e adorei! Sou obrigada a partilhar:

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não Só um Mundo de Amor pode Durar a Vida Inteira sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também. "

Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Expresso'

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

e ninguem mais é você

“E eu entendi a solidão quando percebi que não adiantava outros braços, outros cheiros e amigos ocupando todos os espaços da casa. Porque só você poderia preencher o vazio do mundo. A solidão nada mais é do que a falta de opção quando ninguém mais no mundo pode te substituir.
E ninguém mais é você.
E nunca mais foi igual."  
Ana L. Alves



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

a luta de almofadas (vista por mim, que lá estive)


Uns chamaram esta iniciativa de rídicula. Disseram que não era de iniciativas destas que divulgavam a CEC e que não era disto que Portugal precisava neste momento. Outros dizem que foi maravilhoso, que foi uma tarde optima e diferente, um tempo de qualidade passado com os filhos, que serviu para aliviar o stress e para esquecer a crise. Eu também gostei. 
Eu estive lá, levei muitas almofadadas e também dei algumas, e a verdade, é que me vem as lágrimas aos olhos sempre que clico no play nos videos da GmrTv e da GuimarãesDigital. 
Saí do Toural cansada e bastante contente.
Claro que uma iniciativa destas só podia ser um sucesso, como se prespectivou no facebook. 
Um espaço público, um objecto que não custa grande (ou nenhum) dinheiro, uma actividade que não escolhe idade nem sexo, e muito importante, uma tarde de sol e com um céu azulinho. Claro que só podia ser bom.
A regra era simples: só se podia atacar quem estivesse monido de uma almofada. E assim se fez a festa.
Durante cerca de meia hora, toda a gente gritou, riu e levou com almofadas. Toda a gente gostou, quem lá esteve, claro. Quem não esteve, os que chamaram ridícula esta ideia, para o ano deviam aparecer, e dar a sua opinião, só no fim de espirrarem por causa das penas das almofadas.
Para o ano eu estarei lá outra vez. 
Para aliviar o stress ou só, para me divertir.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

carnaval

Esta a chegar uma das minhas alturas do ano preferidas, e com ela o problema do costume: de que me vou mascarar este ano?
O normal é dizerem que já não tenho idade para fantasias, mas a verdade é que não me lembro de um ano em que não me tenha mascarado no Carnaval. 
Já me disseram que escolhemos as fantasias de Carnaval de acordo com aquilo que gostavamos de ser na realidade, mas sou obrigada a discordar. Já fui princesa, é certo, mas também já fui palhaço, bruxa e uma espécie de carta (ou Rainha de Ouros, vá!).
E já, fui tanta outra coisa. Já fui Branca de neve, boneca, punk, ìndia, princesa outra vez, fada e espanhola. E Floribella. Este ano queria algo diferente, e, original. Gostava de ser Lady Gaga ou Amy Winehouse. 
Gostava de não passar frio nem de gastar dinheiro, e isso sim, é um problema dos dificeis de resolver.
Alguém tem sugestões? 


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

fim do semestre

Acabou o primeiro semestre. Finalmente! Uma vez que ainda não saíram as notas ainda não o posso dar oficialmente como terminado, mas de qualquer forma já não há aulas. Mas vão haver no mínimo dois exames.
Claro que chumbei a matemática, como era de esperar, agora, estou a ficar preocupada porque não sei como vou fazer para algum dia passar a esta cadeira.
Há anos que me separei da matemática, e nunca tivemos uma relação nada boa, e agora, voltei a dar de caras com ela, e parece que veio para ficar. Podem passar os anos que passarem, podem dizer o que quiserem, mas para mim, matematica acima do primeiro ciclo é inutil. Não preciso de saber NADA do que aprendi desde o quinto ano até hoje. 
[a(x)>~b + (s + 1 v s - 2)  ^ p(x)< 2 + 6= 0] porquê que existes? Para quê que serves?
Não gosto de ti, deixa-me em paz, matemática estúpida que só serves para me enervares, e fazeres sentir-me burra!