sábado, 29 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

i love sundays

Adoro domingos

Venham mais fins de semana como este! ;)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

magic

Gostava de ser mágica.
Gostava de controlar o tempo, de o acelerar e de o parar de vez em quando. Gostava que  as coisas más passassem rápido e que as coisas boas durassem uma eternidade. Se eu fosse mágica não queria voar nem ser invisível. Queria controlar o tempo. Queria poder voltar ao passado e avançar até ao futuro para ver o que me espera. Se eu fosse mágica nunca ia ter dúvidas, as coisas nunca iam sair fora do meu controlo, ia ter o mundo nas minhas mãos, como um globo bem pequenino onde era eu que decidia a que tempo ele devia girar. Se eu fosse mágica nunca mais ia chorar, e se eu fosse mágica certamente que a esta hora não estava aqui, estava noutro lugar qualquer, com uns braços que tanto gosto a abraçar-me.

sábado, 15 de outubro de 2011

conversa #7


 "- Tenho os pés frios!
- Põe aqui à beira dos meus...
- Oh, com um namorado como tu quem é que precisa de gatos!" *.*

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

estou feliz


Estou feliz e já faz algum tempo que não me sentia assim.
Entrei na universidade que queria e no curso que queria. Fiz amigas com facilidade e, tirando as praxes que não gosto nada, estou a gostar desta experiência nova. Estava com medo mas está a correr tudo bem.
O meu horário permite-me ter tempo suficiente para continuar a jogar City Ville :D
As coisas com o meu namorado também correram melhor do que estava à espera. Com tanta mudança achei que a nossa relação não ia sobreviver, mas não, as coisas até estão a ficar melhores e mais seguras, é quase como me se me sentisse a crescer com as mudanças, e a fazer crescer a nossa relação.
Dantes não gostava de estar no café com os amigos dele, agora já não me importo, até gosto. Já não tenho tanta vergonha e já não sinto necessidade de estar lá calada e a folhear revistas. 
Os meus pais deixaram de implicar comigo por causa de horários, embora continue a ter que os cumprir. 
Acabei de ver Prison Break e apesar do Michael morrer no fim achei que foi um bom final e vou ter muitas saudades desta série!
Nunca gostei de mudanças, quer dizer, sempre tive medo de mudanças, mas elas são inevitáveis, e uma vez que tenho que me mudar de vez em quando o melhor mesmo é não complicar as coisas.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Trocar as voltas ao tempo

"Decerto já ouviram dizer que uma hora dura um segundo e um segundo dura uma hora, conforme o que nos esteja a acontecer. Isto é: o tempo é o que o tempo é em nós. Pois bem, é esse tempo, só nosso, que alguém, seja lá quem for, anda a roubar. (...) A um tempo destes é preciso dar-lhe a volta, acertá-lo pelo bater do coração. Ou nunca chegaremos a saber as horas que, realmente, são."

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

namora uma rapariga que lê

"Namora uma rapariga que lê. Namora uma rapariga que gaste o dinheiro dela em livros, em vez de roupas. Ela tem problemas de arrumação porque tem demasiados livros. Namora uma rapariga que tenha uma lista de livros que quer ler, que tenha um cartão da biblioteca desde os doze anos.
Encontra uma rapariga que lê. Vais saber que é ela, porque anda sempre com um livro por ler dentro da mala. É aquela que percorre amorosamente as estantes da livraria, aquela que dá um grito imperceptível ao encontrar o livro que queria. Vês aquela miúda com ar estranho, cheirando as páginas de um livro velho, numa loja de livros em segunda mão? É a leitora. Nunca resistem a cheirar as páginas, especialmente quando ficam amarelas.
Ela é a rapariga que lê enquanto espera no café ao fundo da rua. Se espreitares a chávena, vês que a espuma do leite ainda paira por cima, porque ela já está absorta. Perdida num mundo feito pelo autor. Senta-te. Ela pode ver-te de relance, porque a maior parte das raparigas que lêem não gostam de ser interrompidas. Pergunta-lhe se está a gostar do livro.
Oferece-lhe outra chávena de café com leite.
Diz-lhe o que realmente pensas do Murakami. Descobre se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entende que, se ela disser ter percebido o Ulisses de James Joyce, é só para soar inteligente. Pergunta-lhe se gosta da Alice ou se gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar com uma rapariga que lê. Oferece-lhe livros no dia de anos, no Natal e em datas de aniversários. Oferece-lhe palavras como presente, em poemas, em canções. Oferece-lhe Neruda, Pound, Sexton, cummings. Deixa-a saber que tu percebes que as palavras são amor. Percebe que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade – mas, caramba, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco com o seu livro favorito. Se ela conseguir, a culpa não será tua.
Ela tem de arriscar, de alguma maneira.
Mente-lhe. Se ela compreender a sintaxe, vai perceber a tua necessidade de mentir. Atrás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. Nunca será o fim do mundo.
Desilude-a. Porque uma rapariga que lê compreende que falhar conduz sempre ao clímax. Porque essas raparigas sabem que todas as coisas chegam ao fim. Que podes sempre escrever uma sequela. Que podes começar outra vez e outra vez e continuar a ser o herói. Que na vida é suposto existir um vilão ou dois.
Porquê assustares-te com tudo o que não és? As raparigas que lêem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Excepto na saga Crepúsculo.
Se encontrares uma rapariga que leia, mantém-na perto de ti. Quando a vires acordada às duas da manhã, a chorar e a apertar um livro contra o peito, faz-lhe uma chávena de chá e abraça-a. Podes perdê-la por um par de horas, mas ela volta para ti. Falará como se as personagens do livro fossem reais, porque são mesmo, durante algum tempo.
Vais declarar-te num balão de ar quente. Ou durante um concerto de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Pelo Skype.
Vais sorrir tanto que te perguntarás por que é que o teu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Juntos, vão escrever a história das vossas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos ainda mais estranhos. Ela vai apresentar os vossos filhos ao Gato do Chapéu e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos da vossa velhice e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto tu sacodes a neve das tuas botas.
Namora uma rapariga que lê, porque tu mereces. Mereces uma rapariga que te pode dar a vida mais colorida que consegues imaginar. Se só lhe podes oferecer monotonia, horas requentadas e propostas mal cozinhadas, estás melhor sozinho. Mas se queres o mundo e os mundos que estão para além do mundo, então, namora uma rapariga que lê.
Ou, melhor ainda, namora uma rapariga que escreve."
http://ojardimassombrado.blogspot.com 

conversa #6


"- AMO-TE"

sábado, 1 de outubro de 2011

Obrigada 9







 Nunca perdi a esperança nem nunca deixei de acreditar em nós, Obrigada por tudo meu Amor.
Sou fã de histórias de amor com finais felizes, e sem dúvida que estou a viver a minha agora :)