sexta-feira, 1 de abril de 2011

claro...

Estou eu aqui sentada, acabada de acordar e prestes a começar um texto estúpido que certamente ninguém vai entender.
É mesmo estupido achar que nos conhecem bem e afinal... Ou ao contrário, quando eu acho que afinal não me conhecem assim tanto e que não devo nada a algumas pessoas, pumba, caiem-me em cima outra vez. Começa tudo de novo e começo a sentir-me uma amiga de merda, outra vez.
É fantástico. Achamos que está tudo bem e tudo esquecido, mas mil anos depois, ainda se conseguem lembrar que um dia já fomos muito amigos, e voltam cheios de flinhas masas, como se a culpa de cada um ter ido para o seu lado e de passarmos anos sem nos falarmos fosse única, inteira e exclusivamente minha. Claro que também tenho culpa, mas se as coisas não deram certo foi porque falhamos os dois. Uma amizade é assim mesmo, precisa de duas pessoas. E eu sinceramnte estou mesmo farta de andar a insistir numa coisa que já está acabada à muito tempo, mas pronto. Faz isso as vezes que tu quiseres. Põe as culpas em mim, no teu vizinho, no mundo, onde te apetecer. Eu estou de consciência tranquila e por mais que tu aches que tens todas as armas do mundo do mundo para atacar, vai chegar o dia que vais parar e vais querer vir pedir desculpas. Aí, e porque sei que esse dia vai demorar a chegar, eu vou poder perdoar-re ou mandar-te passear, e adivinha lá qual é a minha potencial resposta.
Pois.
Mas não, não é o único. O meu mundo está cheio de tipos e tiaps como tu. Se calhar o problema é mesmo meu. mas se consigo fazer valer a pena umas quantas amizades, porque não conseguir fazer todas? Ok, se calhar o problema não é só meu, afinal. pode ser só uns quantos casos de pessoas que estão destinadas a não funcionarem bem juntas.
Todos nos desiludem, é certinho. Os amigos e as amigas, os namorados e as namoradas, a familia, os desconhecidos, os que não gstamos muito e os que nao gostamos nada. Ou os que até gostamos mas fingimos que não. E obviamente, que as desilusões que mais nos custam a aceitar são daqueles que nós mais gostamos e daqueles em quem nós confiamos. daqueles que n´so achamos que jamias e em tempo alguma iam reagir de certa maneira.
É sexta-feira, dia 1 de Abril, dia das mentiras. E não, isto não é brincadeira nenhuma.
Não gosto de sextas feiras porque as aulas sao aborrecidas. E esta noite avizinha-se igual à tarde, mas pronto.
Portugal está em crise, o Japão está prestes a ir pelos ares, o Benfica vai jogar com o Porto e o Vitória com o Sporting, cá em casa já fizemos imensos planos para a ida ao Jamor... E eu estou aqui. A pensar no que fiz, no que não fiz e no que devia ter feito. E numas quantas pessoas que a esta hora também estão a pensar em mim, com a mesma pergunta na cabeça: O que que se passa?
Pois, não sei.
Sei que as pessoas que nós mais gostamos tem duas coisas que fazem muito bem: deixar-nos super felizes e sempre, sempre a rir, como se não houvesse nada que nos podesse deixar tristes, e por-nos revoltados e a chorar que nada disto vale a pena.
Da mesma maneira que me inspiras a escrever textos bonitos que falam de amor, borboletas na barriga e de coraçõezinhos também me pões com vontade de vomitar só de pensar nessas coisinhas todas.
Não há motivos para tantas palavras nem para tantos dramas, nunca há, mas as coisas não podem ser sempre assim.
É melhor deixar as coisas como estão... não é? É. Claro que é.

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