Entras-te na minha vida, revolucionas-te tudo e não dei por nada. A culpa foi tua. Toda tua. Se não tivesses alterado a tua foto principal do facebook eu nunca te tinha feito um comentário, tu nunca me tinhas respondido e nós não tínhamos desenrolado a conversa ao ponto de termos estado juntos, dois anos depois da última vez. Que não correu nada bem.
Aconteceu, e o tira-teimas de quando éramos mais pequenos durou mais que uma semana, deixou de ser só uma brincadeira. Já passaram quatro meses e parece que foi ontem. Lembro-me tão bem de sentir o coração a acelerar quando te vi a sair da carrinha para vires ter comigo. sempre tiveste este efeito em mim, sempre me deixas-te nervosa, até hoje.
Não mudou muita coisa desde que começamos a estar juntos, à excepção do que sinto por ti, que cresce de dia para dia. Não importa se passaram 4 dias, semanas ou meses, o meu coração bate mais e os meus olhos brilham quando penso em ti, quando estou contigo ou falo de ti. É inevitável.
Tu conheces-me, tu fazes-me bem e é por isso que estou contigo. Porque apesar de discussões e amuos, atrás de zangas e de medos está uma relação perfeita, como eu nunca conheci igual. Está uma relação estável, feita de muito amor e de muitas gargalhadas, de passeios, lanches e abraços, de tudo o que me faz feliz. Que és tu.
Tu que me fazes feliz de uma maneira especial que eu nunca imaginei que conseguisses.
As coisas boas nem sempre ganham, e os medos tem sempre tendência a falar mais alto. Não controlamos ciúmes, atitudes, palavras, que doem. Que fazem com que achemos que todo este conto de fadas é irreal e que não vale a pena folhear mais esta história.
Tenho medo, tenho mais medo agora do que no inicio. No inicio era tudo fácil, não havia compromisso. Tu eras tu. Eu era eu. Não havia um Nós, agora há. Agora, qualquer gesto, qualquer atitude, qualquer palavra me faz tremer, e faz pensar em ficar sem ti, me faz dizer disparates. Fico mal só de me imaginar sem ti, outra vez.
Mas depois, voltas, com o teu ar querido, com as tuas mãos prontas a enlaçar a minha, com esses braços protectores que me abraçam, e fica tudo bem. Volta tudo a fazer sentido, como fez num dia qualquer, que já não me lembro, quando nos apercebemos de que o que sentíamos ia durar, e que eu não ia ser mais uma para ti. E mais, que queriamos que aquilo durasse.
Gosto da segurança que me dás, gosto de uma quantidade enorme de coisas em ti e se calhar é isso que me faz ficar fascinada contigo, sem nunca perder o entusiasmo. Tu és especial, estás farto de me provar isso.
Estas longe, agora, e eu não gosto de estar o dia todo sem te ver, por isso, o simples facto do meu telemóvel receber uma mensagem faz o meu sorriso crescer.
Obrigada, mais uma vez.
Obrigada por teres entrado na minha vida e por teres posto tudo a fazer sentido.